Na semana passada, na oficina Criando e Reinventando Histórias, adolescentes dos núcleos Santa Luzia e Floresta realizaram dramatizações à partir do poema Família Desencontrada, de Mário Quintana. Alguns grupos criaram histórias e outros, utilizaram o poema. Todos foram engraçados e criativos ao abordar o tema família.
Larissa, Amanda, Ariadne e Gabrielle - Núcleo Santa Luzia
Larissa, Alessandra, Letícia e Isabela - Núcleo Floresta
O Verão é um senhor gordo, sentado na varanda, suando em bicas e reclamando cerveja.
O Outono é um tio solteirão que mora lá em cima no sótão e a toda hora protesta aos gritos: "Que barulho é esse na escada?!"
O Inverno é um vovozinho trêmulo, com a boina enterrada até os olhos, a manta enrolada nos queixos e sempre resmungando: "Eu não passo deste agosto, eu não passo desse agosto..."
A Primavera, em contrapartida - é ela quem salva a honra da família! – é uma menininha pulando na corda, cabelos ao vento pulando e cantando debaixo da chuva curtindo o frescor da chuva que desce do céu o cheiro de terra que sobe do chão o tapa do vento na cara molhada!
Oh! A alegria do vento desgrenhando as árvores revirando os pobres guarda-chuvas erguendo as saias! A alegria da chuva a cantar nas vidraças Sob as vaias do vento...
Enquanto - desafiando o vento, a chuva, desafiando tudo - No meio da praça a menina canta A alegria da vida A alegria da vida!
Nossa que vergonha!Tomara que algumas pessoas não vejam essa foto.
ResponderExcluirMesmo assim foi uma atividade muito legalll ! ! !
Beijos
Isabela
Adolescentes II
Floresta
Achei muito legal ver esta foto delas !
ResponderExcluirLuis Gustavo
Adolescente II
Floresta
Eu queria conhecer esse poema, quem me apresenta???
ResponderExcluirSegue o poema: Família desencontrada
ResponderExcluirO Verão é um senhor gordo, sentado na varanda,
suando em bicas e reclamando cerveja.
O Outono é um tio solteirão que mora lá em cima no
sótão e a toda hora protesta aos gritos:
"Que barulho é esse na escada?!"
O Inverno é um vovozinho trêmulo, com a boina enterrada
até os olhos, a manta enrolada nos queixos e
sempre resmungando: "Eu não passo deste agosto,
eu não passo desse agosto..."
A Primavera, em contrapartida
- é ela quem salva a honra da família! –
é uma menininha pulando na corda, cabelos ao vento
pulando e cantando debaixo da chuva
curtindo o frescor da chuva que desce do céu
o cheiro de terra que sobe do chão
o tapa do vento na cara molhada!
Oh! A alegria do vento desgrenhando as árvores
revirando os pobres guarda-chuvas
erguendo as saias!
A alegria da chuva a cantar nas vidraças
Sob as vaias do vento...
Enquanto
- desafiando o vento, a chuva, desafiando tudo -
No meio da praça a menina canta
A alegria da vida
A alegria da vida!
(Mário Quintana, Baú de espantos, Ed. Globo)
Meninas e Meninos,
ResponderExcluirVocês foram ótimos,
foi muito engraçado!
Gostei da participação dos grupos na leitura
e dramatização do poema...
Tati
Lindo!
ResponderExcluirDeve ter sido muito engraçado. O poema é ótimo e existem famílias muito gozadas.
ResponderExcluirbjs