PARCERIA MOUNT VERNON CAMISARIA

Confiram a Crescer no Campo no catálogo da Mount Vernon Camisaria.

Parceria é assim, envolvimento, conscientização e ação de todos! Nosso obrigada a Mount Vernon camisaria pela doação de sementes, que aliás foi de mais de 800.000!!!

A Associação Crescer no Campo participa do II Fórum de Arte Educação em Mogi Mirim

No último dia dezessete, a Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente – ICA -, em parceria com o Departamento Municipal de Educação de Mogi Mirim, promoveu o II Fórum de Arte Educação ‘Por uma educação integral’. Para compor sua programação, contou com a apresentação da coordenadora Roberta Lellis Piozzi, sobre educação ambiental – Programa Olho D’Água –, premiado pelas suas características inovadoras. Roberta falou sobre a metodologia utilizada, enfocando a nova abordagem, para um público de educadores da rede de ensino daquela cidade e de outras localidades. Houve a participação, também, dos outros membros da equipe, que assistiram a outras apresentações, vivenciando diferentes experiências que, com certeza, contribuirão para o aprimoramento do nosso trabalho.

A Instituição ICA é uma Organização Não Governamental que, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mogi Mirim, faz um belíssimo trabalho, atendendo quinhentos e vinte e seis crianças do município, em seu núcleo e em programas ligados à Prefeitura Municipal, como nas unidades do CRAS, entre outros.

A equipe da Crescer no Campo se sente lisonjeada por mais esta expressão de reconhecimento pelo seu trabalho.

PROJETO CULTURA MÁGICA

Os ensaios rotineiros para o show Jardim Encanto começaram essa semana.

Crianças e adolescentes da Crescer no Campo farão parte da peça, que será um sucesso.

Logo mais contamos um pouco da história para vocês!!!

CRESCER NO CAMPO PARTICIPA DO II FÓRUM DE ARTE EDUCAÇÃO DA ONG ICA

O Programa Olho D'Água, amanhã (17/08/11), estará aplicando uma oficina sobre educação ambiental, enfatizando a mudança no olhar.

Participe.

VAMOS CONHECER OS MAPEAMENTOS REALIZADOS NOS BAIRROS RURAIS?

Olá pessoal, tudo bem?

Os mapeamentos realizados pelos adolescentes nos Bairros Rurais Eloy Chaves e Santa Luzia acabam de ser publicados, vamos conhecer?

Clique na guia do Jornal Virtual – Explorando Bairros Rurais, e tenha acesso à apresentação com todo o mapeamento.

Ah! Não deixe de registrar a sua opinião nos comentários e, além disso, faça perguntas sobre as curiosidades que tiver, todos irão adorar!

Até lá!!!

Gi

Defendendo o direito das nossas crianças e adolescentes

Até 2009 a Crescer no Campo atendia somente crianças e adolescentes da zona rural. A partir de 2010 um grupo da cidade passou a fazer parte de nossas atividades, no núcleo Floresta. A divulgação, por parte destes participantes e de seus pais, deu origem a uma lista de espera, que hoje está em 135 crianças e adolescentes.

Por não termos transporte suficiente para atender, ainda que parte, destas crianças e adolescentes nos nossos núcleos, buscamos condições para a abertura de um terceiro, na cidade. Conseguimos autorização para utilização de espaço na Escola Estadual Cardeal Leme e cessão dos computadores, pela Escola Técnica Dr. Carolino da Motta e Silva. Faltava a alimentação, o que considerávamos mais fácil de conseguir.

Por este motivo, nos dirigimos ao poder público, representado pela Sra. Prefeita, solicitando uma merendeira e o aumento na quantidade de alimentação já que, através de uma parceria com a Prefeitura Municipal, recebemos uma parte da alimentação e transporte para os que já freqüentam a Organização. O pedido não foi atendido, feito por nós e pelos pais.

A receptividade ao grupo de pais e representantes da Associação causou enorme constrangimento, impossibilitando qualquer diálogo que pudesse justificar a ameaça aos direitos da criança e do adolescente. Pedimos o apoio do Legislativo e continuaremos a defender seus direitos, afinal, segundo a legislação do País, a responsabilidade de educar deve ser compartilhada por toda a sociedade.

A mobilização de todos se torna cada vez mais necessária, numa perspectiva de potencializar as aprendizagens e fortalecimento mútuo desta tarefa de educar e proteger as novas gerações. Sabemos que isoladamente, nenhuma forma legal ou área da política social dá conta do atendimento completo pretendido pelas propostas de uma educação integral – que amplia as possibilidades do indivíduo de compreender a realidade e intervir nela como cidadão. Pressupõe-se então, a necessidade de composição de estratégias e alternativas políticas e pedagógicas para novos formatos de atuação dos vários segmentos, a fim de que todos estejam a favor da proteção, da lógica da inclusão e da formação integral das crianças e adolescentes.

Diante deste contexto e impulsionados pela própria força e pela força das circunstâncias, definimos nossos propósitos, certos de estarmos contribuindo para a democratização e ampliação da participação da sociedade na educação.

PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Ontem, 08 de Agosto, educadores e pais de participantes e de futuros participantes da Crescer no Campo, estiveram na Câmara Municipal apresentando aos vereadores e à população pinhalense os benefícios da criação de um terceiro núcleo, situado, agora, na cidade. Para isso necessita do apoio para a merenda escolar e de uma merendeira.

Participação e Mobilização

Muito se fala sobre cidadania. A palavra, de tanto ser usada, já perdeu seu verdadeiro sentido, até porque para o brasileiro, de uma forma geral, ser cidadão ou exercer o direito da cidadania, se resume a votar.

Em 2005, escrevi um artigo para os jornais locais com o título de “Cidadania e Solidariedade”. Lembro-me que, naquela ocasião, fiquei estarrecida. Era 7 de setembro daquele ano e a Rádio Jovem Pan saiu pela cidade de São Paulo, perguntando “Você é um cidadão? Você exerce seus direitos de cidadania? Como você exerce seus direitos de cidadão?”. Para espanto e surpresa dos ouvintes as respostas foram as seguintes: “Sim, eu sou um cidadão, exerço os meus direitos votando em todas as eleições e plebiscitos”.

Nestes 6 anos que se passaram, será que o entendimento do que é ser cidadão no século XXI mudou? Será que há maior percepção do verdadeiro significado e da magnitude desta palavra?

Infelizmente a denominação cidadania está sendo banalizada, ou seja, é usada para explicar uma porção de atitudes, que estão corrompendo a real acepção deste substantivo. Todos acham que só existem direitos. Um grande amigo meu, de trabalho, me escreveu um dia: “Muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes lembramos apenas dos nossos direitos, se pararmos para contar quantas vezes fala-se a frase - "É meu direito", vamos perceber que ela é muito mais dita do que,"É nosso dever"”.

Nós temos o dever de participar e nos mobilizar. A participação é um dever. Saber quais os problemas do nosso bairro ou vizinhança é um dever, participar de grupos de discussões sobre os problemas que nos afligem é um dever, ir à reunião de pais nas escolas é um dever. Só depois de cumprimos os nossos deveres é que poderemos reivindicar os nossos direitos.

Já a mobilização exige um grau de maturidade e articulação bem maior, pois ela só poderá acontecer depois de algumas etapas. Há que ter um foco,há que ter conhecimento da causa, há que ter indignação pelo fato de nossa participação ter sido ignorada.

Participação e mobilização são as palavras mágicas para que consigamos comover aqueles que nos governam. Cumprir os direitos e deveres é exercer a cidadania em sua plenitude. Reclamar em casa ou num bar sobre a falta de governança, sobre os desmandos ou sobre a corrupção daqueles que gerem os nossos direitos e nosso dinheiro não leva a nada. O problema é que, ou por preguiça, ou porque não queremos perder a novela, ou porque ‘dá trabalho”não participamos e não nos mobilizamos. Está mais do que na hora de entendermos o real significado da palavra cidadania.

Vamos lá pessoal: em que você acredita? O que te indigna? Quer uma escola melhor? Quer seus filhos longe dos perigos da rua? Quer ser atendido com respeito, que você merece, nos postos de saúde? Quer uma praça bem tratada? Vamos pensar, vamos nos reunir em associações de bairros, grupos de interesse, conselhos (são tantos) e vamos participar. Estes são alguns dos deveres que temos para sermos merecedores de os nossos direitos. Somente assim seremos

ouvidos e conseguiremos mudar nossas vidas, nosso bairro, nossa cidade e porquê não nosso País?

Gosto muito de uma frase de Fabio Barbosa: “O importante é participar. Afinal, o que você faz afeta a sociedade. O que você não faz, também.”

Rita Maria Cardoso Barbosa

VIDA NATIVA VIVEIRO DE MUDAS

Algumas fotos para vocês verem como nosso viveiro está ficando.

E logo já estará em funcionamento.

Casa de manuseio, com mesas e ao fundo o depósito de equipamentos e materiais.

Casa de manuseio e as torneiras que faram a rega da Casa de Germinação.

Canteiros começando a serem preparados na Casa de Germinação.

PRIMEIRA GRANDE REUNIÃO DO PROJETO CONEXÃO FAMILIAR

No dia primeiro de agosto, nos reunimos com mais de cem pais de participantes e de futuros participantes da Crescer no Campo, para juntos discutirmos a implantação de um novo núcleo.

Nossa lista de espera ultrapassa 120 crianças e adolescentes e, por isso, estamos buscando alternativas para conseguirmos o que falta e, finalmente, iniciarmos o atendimento a esta lista de espera.

Foi gratificante ver as mães compartilhando e se mobilizando!

“O importante é participar.
Afinal, o que você faz afeta a sociedade.
O que você não faz, também.”
(Fabio Barbosa)